E como chora o Pierrot, eu o faria,
Por não tê-la aqui tão perto assim.
Mas só agora eu percebo a agonia
Qu’é vê-la como d’outro, no abraço do Arlequim.
Então resumi minha folia
Na singela lágrima mascarada;
Quando não me contive e a alegria
Foi sonhá-la aqui, como minha amada.
Mas sei que sou pouco pra seu coração de menina:
Derramo outro choro qu’a máscara encobre,
Porque caí de amores pela Colombina
E não há escape para meu coração pobre.
Exceto aceitar que prantear é minha sina,
Enquanto vivo a dizer que minha paixão é nobre.
Em tempos de fim de carnaval, é interessante ser encontrado por um poema como este, que veio à luz da madrugada, regado à insônia e saudade!!
quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009
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Olá!
ResponderExcluirOlááá...e muito opbrigado por ter dado uma olhada aqui!!!
ResponderExcluirNossa... Esplendido! Adorei... Volte a escrever suas poesias viu?!
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